segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Projeto oferta bolsas de estudo


Iniciativa irá selecionar instrumentalistas para morar e ter aula no Conservatório de Briançon, na França


As audições do "Briançon Tempo de Brasil" foram marcadas. O projeto anualmente oferece quatro bolsas de estudos para instrumentalistas cearenses no Conservatório de Briançon, na França. O teste será dia 6 de março, a partir das 8h, no auditório do curso de Música da Universidade Estadual do Ceará (Uece).


As inscrições estão abertas, e o teste será dia 6 de março, a partir das 8h, no auditório do curso de Música da Universidade Estadual do Ceará FOTO: ALEX COSTA

Os interessados podem pleitear um espaço nas categorias A e B, sendo necessária em ambas o ensino médio completo. São seis os instrumentos contemplados: clarinete, flauta, violino, trompete, trompa e violoncelo.

Com duas vagas para cada, a primeira é destinada aos jovens de até 21 anos e contempla formação instrumental, teórica e iniciação pedagógica. Já a segunda, concentra mais na formação pedagógica, além de ver a questão instrumental e teórica. Ela é direcionada para músicos com até 28 anos, graduados ou não, que já ensinam em algum projeto musical apoiado por prefeituras, associações e/ou ONGs.

A inscrição é gratuita e deve ser feita no mesmo dia da audição. O teste consta de duas fases. Inicialmente, há o exame de pré-seleção na qual o candidato deverá tocar duas peças ou estudos de estilos contrastantes. Um clássico e um popular, por exemplo. Cada uma com duração máxima de dez minutos. A banca é formada por professores do Conservatório de Briançon e da Uece, além de ex-bolsistas e membros da Associação Amigos do Piano do Ceará (Apice).

Posteriormente, é feito uma entrevista com os membros da banca examinadora. O resultado será divulgado a partir de 15 de abril. O período letivo é entre setembro até julho de 2015. A bolsa inclui passagens aéreas de ida/volta, anuidade do Conservatório, estadia em casa de família francesa ou apartamento, almoços diários, aulas de francês, ajuda de custo mensal e, na volta, concerto e workshops.

Aprendizado
Quem não passar dessa vez, pode tentar no próximo ano. É o que orienta a presidente da Apice, Maria Helena Lage. Mais do que aprimorar o quesito música, o projeto engrandece outros características dos bolsistas. "Eles aprendem a se portar em público, a superar a timidez, além de conhecerem outra cultura".

Ter novas portas abertas também é outro fator positivo para quem consegue a bolsa. É o caso de Adylson Martins, 24. Antes de retornar a Sobral, recebeu a proposta de ir como professor em um festival em Viçosa. Além disso, outras oportunidades de festivais e apresentações costumam aparecer, sem esquecer ainda do seu emprego como professor na Escola de Música Maestro José Wilson Brasil, em Sobral.

CAMILA MARCELOREPÓRTER 



Fonte: www.diariodonordeste.com.br

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